Os presentes
Outros dos rituais que nos enche de alegria é a compra dos presentes. Quem não gosta de oferecer um presente aos seus familiares e, especialmente às crianças?
O comércio enche-se de montras atractivas e irresistíveis, que nos dificultam em muitas casos a escolha.
Mas o importante é não nos esquecermos de oferecer algo aqueles de quem gostamos, não importa se é cara ou barata, importa é se é dada com amor.
O acto de trocar presentes entre aqueles que estão próximos uns dos outros é o mais antigo de todos os costumes do solstício do Inverno. As suas origens remotas podem ser seguidas até à Idade da Pedra Polida, há cerca de 10 mil anos, quando os seres humanos começaram a substituir a incerteza da vida caçadora, pelas garantias mais seguras da agricultura. O aparecimento da agricultura, traduziu-se pela primeira vez, num excedente de comida, o que tornou possível criar provisões de alimentos que ajudariam as pessoas durante os meses duros do Inverno.
Após terem passado os meses mais difíceis, a Primavera fazia os bons dias aparecerem e isso exigia uma grande celebração e uma maior descontração em relação às provisões acumuladas. Organizava-se uma festa.
Cada agricultor tinha as suas especialidades alimentares e preparava-se uma troca de alimentos. Desta maneira todos podiam gozar de uma rica variedade de pratos.
Esta troca de comida foi o costume original da troca de presentes no solstício do Inverno e transformou-se no núcleo central das festividades. Tudo o resto que se se desenvolveu mais tarde se centralizava em volta dela.
Ao longo dos séculos, a gama de presentes aumentou, passando a incluir outras coisas além da comida. Na Roma antiga, a cerimônia da entrega de presentes tornou-se altamente elaborada e atraiu muitas superstições.
Com a chegada da era cristã, o ritual extremamente popular da oferta de presentes esteve para ser abolido, no entanto, era um costume demasiado enraizado e não conseguiram os seus intentos. Então se os não podes vencer junta-te a eles, e foi isso que aconteceu, no seu novo contexto sagrado, da oferta de presentes de Natal, dizia-se agora que simbolizava a entrega de oferendas ao menino Jesus pelos Reis Magos, vindos do Oriente.
Os presentes dados às pessoas que se amam são símbolos de gratidão e reforçam os laços sociais.
Natal
Estava quase a chegar o Natal, todos os meus familiares estavam muito ansiosos por esse dia.
Eu também estava muito contente. Estávamos no dia 23 de Dezembro. Só faltavam 2 dias para o Natal e por isso toda a gente perguntava uma a outra, qual era a sua prenda, e o que desejavam para o Natal.
Eu dizia o que queria era “SIMS NAUFRAGOS” para a “NITENDO DS”, uma viola, …
Tive várias prendas: roupa, roupa e mais roupa, mas pelo menos a prenda do Pai Natal não foi roupa, mas sim uma meia de Natal.
Fiquei tão chateada, porque os outros receberam o que pediram e porque eu não pude receber o que pedi. Era diferente dos outros!
Passou-se tanto tempo e eu sem perceber porque tinha recebido uma meia de Natal!
Um dia decidi calça-la e servia-me. Fiquei calçada durante muito tempo e ouvi uma voz. Era a minha mãe a chamar-me para jantar.
Depois de jantar, fui logo para o meu quarto e percebi porque o Pai Natal me tinha dado aquela meia.
O Natal é magia, prendas, paz e alegria. Por isso, se calhar a minha prenda era outra coisa, mas o Pai Natal deu a minha prenda a alguém que necessitava mais do que eu.
Eva 4ºB