sexta-feira, 2 de novembro de 2012

As Andanças do Senhor Fortes -4ºD

 
As Andanças do Senhor Fortes
 
 
 
O senhor Fortes era um homem muito forte e alto. Ele tinha uma mala castanha, pesada e forte. O senhor Fortes era tão forte que conseguia pagar na mala só com uma mão. Dentro dessa mala havia objectos finos e delicados, como por exemplo: chávenas, cordões, pratos, bonecas de barro, espelhos… O senhor Fortes vivia numa cidade muito apressada, muito poluída e barulhenta. Nessa cidade havia muitos carros e fábricas. O senhor Fortes tinha a sua mala castanha aberta no passeio. As pessoas eram tão apressadas que quase que calcavam as coisas que estavam na mala. E ele dizia para terem cuidado. As pessoas estavam tão assustadas que iam aos trambolhões umas com as outras.  O senhor Fortes estava tão triste porque o negócio não lhe correia bem, ele só tinha sorte quando os meninos pediam às mães para comprar os bonecos de barro. Uma vez, um senhor ia tão apressado que nem viu que o Fortes tinha a mala aberta no passeio. E o Fortes gritou:
- Cuidado, cuidado!!

 
 
O senhor assustou-se e bateu com as costas na esquina da rua. O senhor estendeu a mão como se fosse a pedir desculpa. Depois o senhor Fortes perguntou se não se tinha magoado. Mas o senhor Fortes sentia-se deprimido com o seu negócio. Por isso decidiu deixar a cidade e ir para uma aldeia calma.  O senhor Fortes trancou a sua barraca, feita de tábuas e chapas velhas, com uma chave e pôs um aviso na porta. Ele foi caminhado até chegar à estação do autocarro. O senhor Fortes comprou o seu bilhete, mas o motorista não o deixou entrar com a sua mala. Uma velhinha que era doente das pernas, disse que ele podia entrar com a mala mas pagava o bilhete como a sua filha. E o Fortes com a sua mala seguiu para a aldeia de Loivos. Quando lá chegou ficou espantado ao ver que a estrada estava esburacada, não havia muitas casas, nem poluição. Quando lá chegou, pousou a sua mala no chão. Pouco depois ouviu um barulho de campainhas. Ao princípio pensou que era um bando de miúdos de bicicletas, mas logo viu que era um rebanho e atrás do rebanho viu um pastor. O senhor Fortes ao vê-lo cansado ofereceu-se para ajudar a arrumar o rebanho na sua corte. Quando chegaram a casa do Arnaldo, ele abriu a porta e convidou o senhor Fortes a entrar. Ele entrou e a cabrinha também. O senhor Fortes ficou admirado por a cabrinha ter entrar, mas o pastor explicou-lhe que ela entrava sempre porque era a sua companhia.
 
 

 
A casa do Arnaldo era muito pequena, só tinha uma sala e uma cozinha. Na cozinha havia uma lareira, uma preguiceira, uma panela de ferro, um regador, um armário grande e negro e um prego na parede que servia para segurar a candeia. Depois o Arnaldo acendeu a lareira, meteu a panela ao lume, foi buscar batatas, fez o jantar e senhor Fortes ajudou. Enquanto faziam o jantar, a cabrinha que estava na preguiceira, olhava para as cascas das batatas. A seguir ao jantar ficaram a conversar junto à lareira e o Arnaldo perguntou ao senhor Fortes o que ele tinha na mala. O senhor Fortes disse que tinha muitas coisas finas, abriu a mala e mostrou-lhe. O Arnaldo ficou admirado mas não precisava daquelas coisas nem tinha dinheiro para as comprar. Seguidamente, o pastor decidiu mostrar as habilidades da cabra Ricardina e pegou numa flauta e começou a tocar e a cabra a dançar. O senhor Fortes bateu palmas e tirou da mala um lenço vermelho e pô-lo no pescoço da cabritinha. O pastor riu-se e disse que nunca tinha pensado nisso. Depois, como já estavam cansados, decidiram ir dormir.
 

 
 
 
 
 
 

 
 
 
Quando chegaram à sala o senhor Fortes viu um retrato do pastor com um cão e perguntou onde estava o cão. O pastor disse que esse cão já não existia e que tinha tido uma história triste que no dia seguinte lhe contaria. Por fim adormeceram rapidamente e a cabrinha também adormeceu. No dia seguinte levantaram-se muito cedo, o Arnaldo foi mungir as cabras e as ovelhas e o senhor Fortes ficou a fazer café. Quando o Arnaldo chegou chamou a Ricardina, tirou-lhe o leite para uma malga e puseram-lhe café e leite e comeram. Depois de comerem foram com o rebanho para o monte. Ao chegarem ao monte o rebanho espalhou-se para comer. O senhor Fortes sentou-se num penedo e ficou a admirar a paisagem. Depois disse ao Arnaldo que aquele monte lhe fazia lembrar o mar. O Arnaldo ficou admirado e perguntou-lhe se o mar era igual ao monte. O senhor Fortes disse-lhe que havia muitas coisas que podiam ser comparadas. Depois de ouvir o senhor Fortes, o pastor, disse que gostava de ver o mar. No fim do dia recolheram o rebanho e seguiram para casa doo Arnaldo. Quando chegaram, o Arnaldo disse que lhe ia contar a história do Tejo, o seu cão. Um dia apareceu um lobo e atacou o rebanho, o Tejo queria defender o rebanho e mas os lobos mataram todas as ovelhas, cabras e o Tejo. Só restou a Ricardina. O Arnaldo tinha um retrato do Tejo que lhe tinha sido oferecido por um senhor que por lá tinha passado um dia. No domingo seguinte, foram à missa. No fim da missa, o senhor Fortes, abriu a mala no adro da igreja e as pessoas ficaram admiradas e perguntavam o preço das coisas. Mas não compravam porque achavam tudo muito caro.
 
 
 

 
 
 
 
 
 
 

 
 
O Arnaldo ficou admirado e perguntou-lhe se o mar era igual ao monte. O senhor Fortes disse-lhe que havia muitas coisas que podiam ser comparadas. Depois de ouvir o senhor Fortes, o pastor, disse que gostava de ver o mar. No fim do dia recolheram o rebanho e seguiram para casa doo Arnaldo. Quando chegaram, o Arnaldo disse que lhe ia contar a história do Tejo, o seu cão. Um dia apareceu um lobo e atacou o rebanho, o Tejo queria defender o rebanho e mas os lobos mataram todas as ovelhas, cabras e o Tejo. Só restou a Ricardina. O Arnaldo tinha um retrato do Tejo que lhe tinha sido oferecido por um senhor que por lá tinha passado um dia. No domingo seguinte, foram à missa. No fim da missa, o senhor Fortes, abriu a mala no adro da igreja e as pessoas ficaram admiradas e perguntavam o preço das coisas. Mas não compravam porque achavam tudo muito caro. O Arnaldo disse ao senhor Fortes que era melhor ir guardar o rebanho com ele pois naquele sítio não ia conseguir vender nada. O senhor Fortes sentiu-se triste por não conseguir fazer negócio. O Arnaldo não gostou de o ver triste e foi buscar umas castanholas para ele tocar. Tocaram uma música e o senhor Fortes ficou mais animado.
 
 

 
Passado algum tempo, o senhor Fortes começou a conversar menos e o pastor ficou preocupado e perguntou-lhe o que se estava a passar. Ele respondeu que já sentia saudades da cidade, do barulho, de ver pessoas. O Arnaldo ficou com receio que ele se fosse embora e perguntou-lhe se era mesmo isso que ele queria. O senhor Fortes disse-lhe que sim. O pastor ficou muito triste. Então o senhor Fortes perguntou-lhe se ele não queria ir com ele para a cidade. Depois de muito pensar o Arnaldo disse-lhe que sim, que ele e a Ricardina iam com ele. Numa bela manhã, em vez de irem ao monte, foram à paragem dos autocarros. O senhor Fortes, a meio do caminho, perguntou ao Arnaldo se o novo pastor era de confiança, se iria cuidar bem do rebanho. O Arnaldo disse que sim. Quando chegaram à estrada o Arnaldo lembrou-se que o autocarro só levava passageiros e bagagem, mas não sabia se levavam cabras. O senhor Fortes disse que se pagasse o bilhete poderia entrar. Entretanto passou um camião, o motorista parou o camião e perguntou se eles queriam boleia. Eles responderam que sim. O senhor Fortes perguntou ao motorista se sabia de algum sítio onde houvesse uma festa. O motorista respondeu que havia na vila dos Carvalhos Velhos. Então decidiram dirigir-se para lá. Pouco depois chegaram ao sítio indicado pelo motorista. Quando lá chegaram foram dar um passeio para ver a feira e o circo. O senhor Fortes tirou da sua mala um tapete vermelho e pô-lo no chão, o Arnaldo compôs o lenço à Ricardina, começaram a tocar e a Ricardina a dançar. As pessoas, ao verem a Ricardina, aproximavam-se cada vez mais.
 
 
 

 
No fim do espectáculo elas começaram a bater algumas palmas. O senhor Fortes disse que como era a primeira vez, não era suposto correr bem. Afinal, o senhor Fortes tinha razão. No dia seguinte tiveram mais sucesso. As habilidades dos três artistas corriam de boca em boca. As pessoas perguntavam umas às outras se tinham visto uma cabra a dançar. O senhor Benjamim, dono do circo Mundial, não gostou nada, porque as bancadas não enchiam completamente. O senhor Benjamim perguntava-se a si próprio o que tinha acontecido. Chegou a noite e o Benjamim viu que não estava lá ninguém e foi ver o que se passava. O dono do circo chegou quase no fim do espectáculo. Enquanto o Arnaldo apanhava as moedas, o senhor Fortes abria a mala e vendia tudo, só restou dois espelhos. O dono do circo, para meter conversa, foi comprar os dois espelhos e perguntou-lhes se estariam interessados em trabalhar para ele. O senhor Fortes perguntou ao Arnaldo se era boa ideia e ele disse que sim. O senhor Benjamim e os outros artistas foram distribuir os cartazes pela vila a anunciar os novos artistas do circo. Os espectáculos correram muito bem. A festa da vila tinha acabado e o dono do circo disse que no dia seguinte iam desmontar a tenda e iam para Vila Conde. O senhor Fortes começou a saltar, levantou os braços e disse ao Arnaldo que finalmente ia ver o mar e começou a cantar.
 

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Dia das bruxas

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Bruxas


As bruxas têm papel importantíssimo no Halloween. Não é à toa que ela é conhecida como "Dia das Bruxas" em português. Segundo várias lendas, as bruxas se reuniam duas vezes por ano, durante a mudança das estações: no dia 30 de abril e no dia 31 de outubro. Chegando em vassouras voadoras, as bruxas participavam de uma festa chefiada pelo próprio Diabo. Elas jogavam maldições e feitiços em qualquer pessoa, transformavam-se em várias coisas e causavam todo tipo de transtorno.

Diz-se também que para encontrar uma bruxa era preciso colocar suas roupas do avesso e andar de costas durante a noite de Halloween. Então, à meia-noite, você veria uma bruxa!

A crença em bruxas chegou aos Estados Unidos com os primeiros colonizadores. Lá, elas se espalharam e misturaram-se com as histórias de bruxas contadas pelos índios norte-americanos e, mais tarde, com as crenças na magia negra trazidas pelos escravos africanos.

O gato preto é constantemente associado às bruxas. Lendas dizem que bruxas podem transformar-se em gatos. Algumas pessoas acreditavam que os gatos eram os espíritos dos mortos. Muitas superstições estão associadas aos gatos pretos. Uma das mais conhecidas é a de que se um gato preto cruzar seu caminho, você deve voltar pelo caminho de onde veio, pois se não o fizer, é azar na certa.

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Dia das Bruxas 4ºB

 
Abóboras e velas: Jack O'Lantern (Jack da Lanterna)
 
 

 

         A vela na abóbora provavelmente tem sua origem no folclore irlandês. Um homem chamado Jack, um alcoólatra grosseiro, em um 31 de outubro bebeu excessivamente e o diabo veio levar sua alma. Desesperado, Jack implora por mais um copo de bebida e o diabo concede. Jack estava sem dinheiro para o último trago e pede ao Diabo que se transforme em uma moeda. O Diabo concorda. Mal vê a moeda sobre a mesa, Jack guarda-a na carteira, que tem um fecho em forma de cruz. Desesperado, o Diabo implora para sair e Jack propõe um trato: libertá-lo em troca de ficar na Terra por mais um ano inteiro. Sem opção, o Diabo concorda. Feliz com a oportunidade, Jack resolve mudar seu modo de agir e começa a tratar bem a esposa e os filhos, vai à igreja e faz até caridade. Mas a mudança não dura muito tempo, não.
         No próximo ano, na noite de 31 de outubro, Jack está indo para casa quando o Diabo aparece. Jack, esperto como sempre, convence o diabo a pegar uma maçã de uma árvore. O diabo aceita e quando sobe no primeiro galho, Jack pega um canivete em seu bolso e desenha uma cruz no tronco. O diabo promete partir por mais dez anos. Sem aceitar a proposta, Jack ordena que o diabo nunca mais o aborreça. O diabo aceita e Jack o liberta da árvore
         Para seu azar, um ano mais tarde, Jack morre. Tenta entrar no céu, mas sua entrada é negada. Sem alternativa, vai para o inferno. O diabo, ainda desconfiado e se sentindo humilhado, também não permite sua entrada. Mas, com pena da alma perdida, o diabo joga uma brasa para que Jack possa iluminar seu caminho pelo limbo. Jack põe a brasa dentro de um nabo para que dure mais tempo e sai perambulando. Os nabos na Irlanda eram usados como seu "lanternas do Jack" originalmente. Mas quando os imigrantes vieram para a América, eles acharam que as abóboras eram muito mais abundantes que nabos. Então Jack O'Lantern (Jack da Lanterna). na América passa a ser uma abóbora, iluminada com uma brasa.
De acordo com o conto de povo, depois de Jack morrer, ele a entrada dele foi negada no Céu, por causa de seus modos de malvado, mas ele teve acesso também negado ao Inferno, porque ele enganou o diabo. Ao invés, o diabo deu a ele uma brasa única para iluminar sua passagem para a escuridão frígida. A brasa era colocada dentro de um nabo para manter por mais tempo.
         Os nabos na Irlanda eram usados como seu "lanternas do Jack" originalmente. Mas quando os imigrantes vieram para a América, eles acharam que as abóboras eram muito mais abundantes que nabos. Então o Jack O'Lantern (Jack da Lanterna), na América, era em uma abóbora, iluminada com uma brasa

Dia das Bruxas 3ªB


Dia das Bruxas 4ºG


 



 



 



 



 



 


terça-feira, 30 de outubro de 2012

Dia das bruxas -4ºD



A palavra Halloween tem origem na Igreja católica. Vem de uma corrupção contraída do dia 1 de novembro, "Todo o Dia de Buracos" (ou "Todo o Dia de Santos"), é um dia católico de observância em honra de santos. Mas, no século V DC, na Irlanda Céltica, o verão oficialmente se concluía em 31 de outubro. O feriado era Samhain, o Ano novo céltico.
Alguns bruxos acreditam que a origem do nome vem da palavra hallowinas - nome dado às guardiãs femininas do saber oculto das terras do norte (Escandinávia).

O Halloween marca o fim oficial do verão e o início do ano-novo. Celebra também o final da terceira e última colheita do ano, o início do armazenamento de provisões para o inverno, o início do período de retorno dos rebanhos do pasto e a renovação de suas leis. Era uma festa com vários nomes: Samhain (fim de verão), Samhein, La Samon, ou ainda, Festa do Sol. Mas o que ficou mesmo foi o escocês Hallowe'en.

Uma das lendas de origem celta fala que os espíritos de todos que morreram ao longo daquele ano voltariam à procura de corpos vivos para possuir e usar pelo próximo ano. Os celtas acreditavam ser a única chance de vida após a morte. Os celtas acreditaram em todas as leis de espaço e tempo, o que permitia que o mundo dos espíritos se misturasse com o dos vivos.

Como os vivos não queriam ser possuídos, na noite do dia 31 de outubro, apagavam as tochas e fogueiras de suas casas, para que elas se tornassem frias e desagradáveis, colocavam fantasias e ruidosamente desfilavam em torno do bairro, sendo tão destrutivos quanto possível, a fim de assustar os que procuravam corpos para possuir, (Panati).

Os Romanos adotaram as práticas célticas, mas no primeiro século depois de Cristo, eles as abandonaram.

O Halloween foi levado para os Estados Unidos em 1840, por imigrantes irlandeses que fugiam da fome pela qual seu país passava e passa ser conhecido como o Dia das Bruxas.

 
 
Travessuras ou Gostosuras?

A brincadeira de "doces ou travessuras" é originária de um costume europeu do século IX, chamado de "souling" (almejar). No dia 2 de novembro, Dia de Todas as Almas, os cristãos iam de vila em vila pedindo "soul cakes" (bolos de alma), que eram feitos de pequenos quadrados de pão com groselha.
Para cada bolo que ganhasse, a pessoa deveria fazer uma oração por um parente morto do doador. Acreditava-se que as almas permaneciam no limbo por um certo tempo após sua morte e que as orações ajudavam-na a ir para o céu.

Dia das Bruxas -4ºF





Dia das Bruxas 4ºC




 

 Dia das Bruxas

O que é o Halloween?

         A festa de Halloween, que passou inicialmente das ilhas britânicas para os Estados Unidos, atualmente já é popular em muitos países do mundo.
         Mas o que está por trás dessa comemoração, dos fantasmas, das bruxas, dos esqueletos e das lanternas de abóboras?
         A festa de Halloween começou com os celtas, que habitavam no norte da França e as ilhas britânicas.
         Seus sacerdotes eram os druidas. Eles praticavam a feitiçaria e adoravam a natureza, atribuindo-lhe forças sobrenaturais. Certas árvores ou plantas, como o carvalho ou o visco, tinham significado religioso.
         Eles veneravam mais de 400 diferentes deuses.
         O “Deus dos Mortos” (Samhain) era homenageado no dia 31 de outubro. Esse dia era o último do ano, pois o ano novo e o inverno celtas começavam em 1 de novembro.
         Samhain era o principal deus dos druidas, e no dia 31 de outubro eram realizados sacrifícios humanos.
         Acreditava-se que depois da morte as almas dos falecidos ficavam inicialmente em uma zona intermediária desconfortável, conforme a permissão do “Deus dos Mortos”, nessa noite elas podiam voltar às suas moradas terrenas. Ali se transformavam em animais ou em outras pessoas.          Segundo a conceção celta, o tempo de permanência de uma alma no estágio intermediário podia ser reduzido de duas maneiras (I) a alma procurava por um novo corpo possuindo um ser vivo, ou (II) chegava ao céu um pouco antes através da intercessão de uma pessoa viva. Por isso, no feriado da passagem do outono para o inverno, algumas pessoas iam de casa em casa e, mediante pagamento prometiam rezar pelos mortos.
         Quem os presenteasse com abundância de mantimentos podia ter a esperança de que seus parentes já falecidos iriam para o céu um pouco mais cedo, graças às rezas.
         O medo de ser possuído por uma alma errante era combatido com feitiços de defesa.
         Havia, por exemplo, o costume de usar fantasias para tornar-se menos atraentes para a alma dos mortos.
         Tochas em formatos de carranca eram entalhadas em nabos para afastar o perigo e dançava-se ao redor de grandes fogueiras para afugentar os maus espíritos.
         Almas de pessoas mortas “boas”, liberadas pelo “Senhor dos Mortos”, recebiam as boas vindas com oferendas de comida.
         A festa de Halloween celebrada nos dias de hoje baseia-se em grande parte dos usos e costumes dos druidas em sua festa de 31 de outubro, considerada a data máxima por todos os feiticeiros. Halloween tornou-se popular nos Estados Unidos por volta de 1840,introduzida por imigrantes irlandeses. No lugar de nabos, eles começaram a usar enormes abóboras do    Novo Mundo para entalhar carrancas e confecionar suas lanternas.
         Uma vela acesa em seu interior tornava-as ainda mais arrepiantes.
         Usar fantasias também faz parte do Halloween.
         Figuras clássicas são os fantasmas e, principalmente as bruxas voando pelos ares em suas vassouras, acompanhadas de seus gatos pretos.
         Em termos comerciais, Halloween é uma oportunidade de excelentes vendas nos Estados Unidos. Depois do Natal, essa festa é o evento mais lucrativo do ano, movimentando em torno de 2,4 bilhões de dólares. Nessa ocasião cinquenta por cento dos americanos decoram suas casas e pelo menos um terço da população compra uma fantasia.