A Biblioteca Escolar promove o prazer da leitura...
Semanalmente, os alunos são convidados a "despertarem" para a poesia, desfrutando de um poema...
Saboreiam as palavras, embalam na sonoridade e no ritmo de cada uma delas, embarcam na que mais gostam e viajam...
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Poema selecionado pelo 4.º A
P´ra que sirva de
castigo
Duas estrelinhas
marotas
Travaram-se de
razões
Bateram uma na
outra
Deram murros,
encontrões.
- Eu sou mais bela
que tu
Mais vistosa, mais
brilhante
Em ti já ninguém
repara
Velha estrela
cintilante.
- Vai-te embora,
estrela má
Não te quero ao pé
de mim!
O Firmamento
zangou-se
E a ambas falou
assim:
- Quezilentas,
refilonas
Ouçam bem o que vos
digo
Vou tirar a luz às
duas
P´ra que sirva de
castigo.
Se à noite olharem
o céu
Com muita, muita
atenção
Há duas estrelas a
menos
A brilhar na
escuridão!
Maria Lamas
P`ra que sirva de castigo, Língua Portuguesa Amiguinhos 4.º ano
Lisboa: Texto Editores
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Poema selecionado pelo 3.º E
Ver
com o coração
A brincadeira
já começou,
Também quero
ir brincar,
Mas a mamã
não me deixa,
Tenho o
quarto para arrumar!
Os adultos só percebem
As coisas como elas são,
Não sabem ver as coisas
Com imaginação!
Por exemplo, o
lápis,
Não se vê que
é um avião?
E a borracha
na escola
Um grande
camião.
Eu próprio já fui bombeiro,
Pirata, polícia, ladrão,
Super-homem e carteiro
Futebolista, capitão.
Qualquer
círculo é um volante,
Todo o pau é
uma espada
E a
professora nos dias bons…
Parece
mesmo uma fada!
José Guedes
Ver com o coração, Os Olhos do Coração
Edições Gailivro
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Poema selecionado pelo 3.º D
S.
Martinho
Dia onze de novembro
É o dia de S.
Martinho
Come-se a castanha
assada
E mais o caldo
verdinho.
É a onze de novembro
O nosso grande
magusto
No lume estoira a
castanha
Mas ninguém apanha
susto.
É dia de S. Martinho
É a festa da castanha
Em vez de chuva há
sol
É outono ninguém
estranha.
Peniche V.
S. Martinho, Crescer 3 Língua Portuguesa 3.º ano (adaptado)
Porto: Editora Educação Nacional
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Poema selecionado pelo 3.º C
Formiguinha descalça
Uma formiguinha
Na terra amarela
Um dia perdeu
A sua chinela.
Ai! Minha chinela
Minha chinelinha
Dói-me tanto o pé
Assim descalcinha…
E se vem a noite
E não posso andar…?
Quem é meu amigo
E me pode ajudar?
Formiguinha escura
Da cor do café:
Qual é a medida
Que calça o teu pé?
E a formiguinha
Da cor do café
Andava coxinha
A doer-lhe o pé.
Como encontrar
Na terra amarela
Aquele niquinho
Da minha chinela?
Matilde Rosa Araújo,
Formiguinha descalça, Mistérios
Livros Horizonte
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Poema selecionado pelo 3.º B
As quatro estações
Aprendi
os cheiros
do
alecrim e da hera
e
ao azul do céu
chamei
primavera.
Encontrei
um fruto
na
concha da mão
e
à sede de água
dei
um nome: verão.
Descobri
o sol
com
olhos de sono,
e
à tristeza das folhas
dei
o nome de outono.
Aprendi
os modos
do
bicho mais terno:
um
cão de peluche
com
frio de inverno.
Juntei
as estações
com
pós de magia
e
à soma das quatro
chamei
poesia.
José
Jorge Letria,
O Pimpão, Coletânea de lengalengas e poesias
Ministério da Educação e Cultura
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Poema selecionado pelo 3.º A
0utubro
0utubro
Sou
o décimo mês
Com
trinta e um dias de vida
Vivo
um de cada vez
Mas
não gosto da minha ida.
Dou
os meus primeiros passos
Sem
no relógio tocar
Mas
no último domingo do mês
O
relógio tenho que atrasar!
O
meu nome é outubro
Já
todos me devem conhecer
Gosto
pouco do sol
Gosto
mais de ver chover
Adoro
comer castanhas
Junto
ao calor da lareira
Visitar
a minha avó
E
passar lá a tarde inteira.
À
minha passagem
Tudo
muda de figura
Caem
as folhas das árvores
E
envolvo-me de ternura
É
difícil ver as estrelas
E
muito mais o luar
Por
causa das nuvens baixas
E do
nevoeiro a passar
Autores: 3.º A
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